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A ONG Psoríase Brasil, associação nacional de pacientes com doença psoriásica, organiza seu 1º Fórum Internacional de Psoríase no qual serão abordadas terapias existentes, políticas públicas já conquistadas e os tratamentos à doença que estão em desenvolvimento em nível mundial. O evento online é gratuito e ocorre em 30 de outubro (sábado), pela manhã (10h às 12h), com uma programação voltada à atualização de profissionais da saúde, e à tarde (14h às 16h), com temas direcionados a pacientes. As inscrições e a programação completa estão disponíveis no site da entidade: www.psoriasebrasil.org.br. Participam médicos brasileiros que são referência no tema, além de dois especialistas internacionais que compartilharão com o público experiência de Portugal e da Colômbia. Para falar de políticas públicas estarão presentes presidentes de frentes parlamentares pela psoríase.

 

O Fórum faz parte das programações da ONG pelo Dia Mundial da Psoríase (29/10) e este ano os pacientes têm muito a celebrar: a obrigatoriedade de fornecimento de sete medicamentos imunobiológicos pelos planos privados de saúde e as perspectivas de tratamentos ainda mais eficazes a essa doença crônica, inflamatória e autoimune que atinge cerca de 2% da população mundial. A Dra. Jaquelini Barboza, dermatologista membro do Conselho Internacional de Psoríase e uma palestrante do Fórum, lembra que a imunodermatologia é uma revolução à qualidade de vida do paciente que, hoje, pode ter até 100% do controle de sua doença. “O futuro do tratamento da psoríase, a médio prazo, será individualizado e baseado no típico específico de psoríase do paciente. Se espera ter biomarcadores, saber através de exame de sangue a cascata da psoríase, conseguindo, assim, bloqueá-la de forma efetiva e segura. E a curto prazo também é maravilhosa, pois temos novas medicações chegando no Brasil, inclusive à psoríase infantil”, explica a especialista.   

 

As terapias imunobiológicas são as mais modernas, atualmente, no tratamento à doença. De alto custo esses medicamentos são produzidos a partir de células vivas cultivadas em laboratório e agem diretamente sobre as moléculas inflamatórias que causam a psoríase. Pelo SUS, tais medicamentos foram incorporados em 2019 e, pela rede pública de saúde, além dos biológicos, os pacientes contam também com medicamentos sistêmicos, pomadas e fototerapia. Nos planos privados, eles tornam-se medicamentos de disponibilização obrigatória este ano à psoríase moderada à grave pela Resolução Normativa nº 465/2021, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em outubro, fecham os seis meses que os planos tinham de tempo máximo para se adaptar e oferecer tal tratamento aos pacientes de psoríase que pagam convênio privado.

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