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Lá em meados da década de 1990 quando jornais e revistas online começaram a surgir como opção aos impressos se iniciaram também as apostas de quando a leitura em papel iria terminar. Ou seja, igual aos boatos e comentários da época a qual locadoras de vídeo repletas de títulos de filmes se espalhavam pelas cidades, ficando lado a lado com os cinemas, lembram?  Pois então, nem veículos impressos e nem o cinema deixaram de existir, apenas passaram a dividir espaço com a versão digital de cada segmento, ofertando mais alternativas para leitores e telespectadores, deixando a vida com mais possibilidades de entretenimento.

Tudo isso quer dizer que sempre há chance das formas tradicionais conviverem harmoniosamente com as novas e diferentes maneiras de jornais, livros, revistas e filmes serem concebidos e consumidos. Assim, trago neste texto o encantador, eletrizante, minucioso e trabalhoso, mas por demais prazeroso processo de produção de veículos impressos, na minha ótica de jornalista, ou seja, na visão de quem trabalha neste segmento e consome produtos impressos.

Para quem pensa ou imagina que para o nascimento de publicações impressas basta escrever e colocar na página por meio de algum programa de editoração e enviar à gráfica enganou-se. É bem mais do que isso! Pois, para dar luz a um impresso é necessário todo um planejamento detalhado e muito bem estruturado.

O primeiro passo é saber qual objetivo do veículo, linha editorial a ser seguida, bem como sua área de cobertura e público alvo. Em paralelo, quando o periódico é pensado pela primeira vez, ou seja, antes de ser feito o primeiro volume ou edição, é preciso criar o projeto gráfico, aquele que vai dar cara e identidade ao produto.

Após, é partir para redação dos textos. Claro que antes você já terá feito reunião de pauta com a equipe que fará a produção do impresso para definição dos temas, assuntos a serem abordados e editorias que estarão na edição. Conforme as matérias forem sendo finalizadas, com seleção da devida imagem, em alta resolução, sendo que a foto ideal é a que tem 300 dpi (significa que a imagem comporta 300 pixels de largura e 300 pixels de altura, sendo, assim, composta por 90.000 pixels – 300×300 ppp), o material é enviado para diagramação.

Depois de todos textos diagramados nas páginas pré-definidas em reunião prévia, é aconselhável que a publicação seja lida na íntegra e caso exista algum erro seja sinalizado e passado à diagramação para correção. Posteriormente, o profissional que diagramou o material envia-o à gráfica que imprimirá um único exemplar, chamado de “prova”.

Esta prova, então, é encaminhada à equipe que fará a última conferência de textos e fotos (cor das imagens e resolução). Logo, a prova volta para gráfica com os ajustes necessários para rodagem definitiva do volume ou edição. Depois de toda tiragem combinada com a gráfica ter sido impressa, é enviada ao cliente que fará distribuição do produto. A partir daí, o periódico será ludicamente manuseado e lido no momento e no local preferido por cada um, podendo ser manipulado como o leitor achar melhor!

E, finalizando, vale desejar: BOM PROVEITO NA LEITURA E CONTEMPLAÇÃO DAS IMAGENS!

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ANDRÉA SPALDING

Jornalista diplomada desde 1990 e com curso de extensão em moda na PUCRS. Tem experiência em assessorias de comunicação em empresas de grande porte, também já atuou como jornalista de jornal, revista, TV e rádio.

Atua como assessora de imprensa nas áreas de moda, cultura, geral, economia/contabilidade, gastronomia e esporte, bem como na esfera pública. Em veículos de comunicação, tem experiência como produtora, repórter, redatora, editora, apresentadora e locutora de rádio; produtora de TV nos segmentos de telejornalismo e programas de estúdio, voltados para entretenimento e esporte; além de vivência como repórter de jornal e revista.

Na Dixon Comunicação, realiza produção de conteúdo e assessoria de imprensa para os clientes da agência.

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