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Há exatos 10 anos, em 24 de maio de 2014, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou a Resolução sobre a Psoríase (WHA 67.9) baseada no Relatório Global sobre a Psoríase. 

A Resolução é um marco de extrema importância para os pacientes e Estados membros da OMS, sendo o Brasil um de seus signatários. 

Desde então, a Psoríase Brasil atua a partir de suas diretrizes e tem a Resolução e o Relatório, que foi traduzido ao português por solicitação de nossa associação, como bússola de seu trabalho e busca de políticas públicas. 

A assinatura desse documento ocorreu durante a 67ª Assembleia Mundial da Saúde que tratou sobre a importância e o controle das doenças não transmissíveis, destacando a importância de os Estados Membros seguirem abordando os principais fatores de risco para as doenças não transmissíveis, sobretudo até o ano 2020. 

À época, os Estados Membros comprometeram-se em aumentar esforços para combater o preconceito aos pacientes com psoríase, além de reconhecer que muitas pessoas que têm psoríase sofrem desnecessariamente em virtude do diagnóstico tardio e/ou incorreto e da falta de opções de tratamentos adequados. 

A Resolução reconheceu a necessidade de avanços na ciência para o tratamento à doença. 

Hoje, 10 anos depois, ainda há muito a se fazer, mas reconhecemos o avanço dos tratamentos e a incorporação gradativa, no Brasil, pelo SUS e planos privados, de importantes terapias. Infelizmente, algumas vezes e localidades do Brasil há falhas na distribuição, mas já temos avanços. 

Quanto ao que tange o diagnóstico, a Psoríase Brasil tem buscado alertar para a urgente necessidade de avanços. 

Conheça os principais pontos da Resolução direcionada aos países signatários – versão oficial neste link.

 

– Reconhecer a necessidade urgente de prosseguir esforços multilaterais para promover e melhorar a qualidade da saúde, proporcionando acesso a tratamento e programas de educação em saúde;

– Reconhecer que a psoríase é uma doença crónica, não transmissível, dolorosa, desfigurante, incapacitante e sem cura;

– Reconhecer ainda que, além da dor, da coceira e do sangramento causados pela psoríase, muitos pacientes em todo o mundo sofrem estigma e discriminação social e profissional;

– Esclarecer que pessoas com psoríase correm um risco elevado de uma série de comorbidades graves, tais como: doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, Doença de Crohn, ataque cardíaco, úlcera pépticacolite, síndrome metabólica, acidente vascular cerebral e doença hepática;

– Considerar que cerca de 42% das pessoas com psoríase também desenvolvem artrite psoriática – que causa dor, rigidez e inchaço nas articulações e pode causar desfiguração e incapacidade permanentes;

Conscientizar que muitas pessoas no mundo sofrem desnecessariamente de psoríase devido a diagnóstico tardio e opções de tratamento inadequados, além do acesso insuficiente aos cuidados necessários;

Estimular e reconhecer esforços de sensibilização junto a stakeholders para a realização de atividades de conscientização e sensibilização em 29 de Outubro – Dia Mundial da Psoríase –, sobretudo acerca do estigma da doença.

 

Crédito foto: Freepik

 

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